TCU analisa indeferimentos indevidos no INSS

O TCU aponta que o INSS comete erros na revisão de aposentadorias ao priorizar metas, levando ao indeferimento de muitos processos.

TCU analisa indeferimentos indevidos no INSS
O INSS precisa parar de tratar o cidadão como número, dispensando a atenção que ele merece.

Aposentados perdem direitos por indeferimentos indevidos do INSS, apura TCU

Fotos: Marcello Casal Jr./Agência Brasil e Freepick

O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Aroldo Cedraz, que comandou essa investigação, decretou que o INSS está cometendo erros nas análises de processos de revisão de aposentadorias.

A autarquia quer que os funcionários batam recordes de processos analisados, prejudicando a qualidade do serviço. Na busca de alcance de metas, os servidores estão indeferindo boa parte dos processos.

Descoberta

O Tribunal descobriu que tanto os pedidos analisados fisicamente quanto os automáticos estão sendo negados de forma errada, acima do limite aceitável. Muita gente que precisa do benefício pra sobreviver vem sofrendo com essa postura do INSS, redundando em mais impetrações de recursos administrativos sobre essas negativas, aumentando ainda mais o trabalho dos servidores.

De acordo com os critérios adotados, o INSS valoriza mais os servidores que mais indeferem pedidos, e não aqueles que fazem uma análise mais bem apurada de cada caso. Ou seja, quanto mais rápido indeferem, mais pontos ganham. Por outro lado, o INSS não explica direito por que negou o pedido, e aí o cidadão fica perdido.

O TCU recomendou que o INSS reveja as metas de produtividade, começando a valorizar a qualidade do serviço, e não só a quantidade. Outras recomendações feitas pela Tribunal dizem respeito ao sistema, que quando sai do ar precisa ser ajustado posteriormente em relação as metas de produtividade, além de comunicar todas as ocorrências para os funcionários, para que saibam quais os erros mais comuns que estão cometendo e não os repetir.

Em resumo, os servidores precisam aprender a analisar os pedidos direito e a se comunicar melhor com o público, parando de tratar o cidadão como número, dispensando a atenção que ele merece.

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